Poesie Noire Dentro do contexto da música gótica, muitas bandas emergem do nada e retornam às cinzas tão repentinamente quanto surgiram, como é o caso do Poesie Noire, um cometa belga encabeçado por Jo Casters, "La Bete Noire", como se auto-denominava, acompanhado de Marianne Valvekens, Herman Gillius e uma bateria eletrônica - Play it Again, Sam!. possuindo um perfil eclético por sua diversidade, porém com suas bases fincadas no terreno da música eletrônica, devido às suas influências de Tangerine Dream, Kraftwerk e New Order. Eles conseguiram alcançar algum prestígio de nível mundial com a música "Deja Vu" que tocou em várias rádios daqui. Desde o início com "The Noble Art..." (84), eles desenvolveram um trabalho de muitas facetas, ora divertido, ora profundo, abusando de samplers e guitarras rasgadas, encontrados em sua extensa discografia. O Poesie encontrou seu ápice em 89, com o single "Oblivion", onde figuram covers de Sisters of Mercy, Cure e The The; o álbum "Love is Colder Than Death" e a coletânea "Complicated", único lançamento por aqui, pela extinta Stilleto. O fim chegou, talvez, por uma discussão com a gravadora, e na última obra "Delirious" (92) eles usaram o nome de TBX. Atualmente, Jo Casters é DJ em uma casa noturna, enquanto Marianne trabalha como secretária. De que forma reagiriam se soubessem que alguns de seus CDs chegam a custar R$ 80,00 por aqui?!... por Morpheus Affinito |
by Patrik Kruse & David Hulet. |
12/07/1999 |